Tucunaré

Tucunaré (Cichla temensis)
O Tucunaré pertence ao grupo Cichlids. Esse é o grupo de peixes mais evoluído do mundo. Ao redor do globo nós encontramos centenas de espécies que representam os mais diversos grupos de peixes dos rios e oceanos. O tucunaré evoluiu no grupo dos mais eficientes predadores do grupo Cichlids. Sua ferocidade, sua força, sua velocidade, e seu notável tamanho o permite predominar sobre quase todas as outras espécies. Sua boca enorme pode surpreendentemente engolir grandes presas, tornando qualquer outro peixe menor do que ele um bom candidato para o jantar, é como se fosse um robalo com esteroides. Quinze diferentes espécies já foram catalogadas na bacia amazônica.
Cichla temensis, (Tucunaré açu – Português / Pavão azul – Espanhol), muito sensível à temperaturas e por isso estão restritos no trópico equatorial da bacia amazônica. Pescadores já embarcaram troféus de 29lbs dessa espécie. O maior tucunaré já registrado pela IGFA foi nessa região. Eles chegam até 71cm de comprimento.

Tucunaré (Cichla temensis)
Tem cores brilhantes e é chamado de “Açu” no Brasil ou “3-bar” nos EUA. Eles se tornam mais pesados e mais “quadrados” devido às alterações pré-desova, com as gônadas amadurecidas.
Na forma de “Paca”, C. Temensis exibe um padrão de cor mais escuro e uma forma mais hidrodinâmica.
A identificação do Cichla Temensis é mais complexa por conta da variabilidade morfológica. Os espécimes são encontrados em duas fases de cor e padrão muito distintas, com uma série de estágios intermediários correspondentes ao seu grau de preparação reprodutiva. O processo de transformação é gradual – as barras escurecem, as cores clareiam e as manchas brancas desaparecem. A Metamorfose Paca tem pontos brancos ou amarelos dispostas em quatro linhas longitudinais distintas. Ambas as formas têm 3 barras escuras distintas ao longo dos lados do corpo e uma listra preta distinta ou marcações salpicadas do olho até o final do osso opercular, sem ocelos nas partes laterais ou na base da segunda dorsal

Tucunaré (Chichla temensis)

Tucunaré Borboleta (Cichla Orinocensis)
Cichla Orinocensis, Tucunaré Borboleta. A espécie ocorre naturalmente nos afluentes dos Rios Negro, Branco e Orinoco e chega a medir até 16 libras.
Esses tucunarés são têm 3 ocelos distintos nas laterais do corpo no lugar das barras verticais de outras espécies; corpo coberto de amarelo dourado brilhante para verde oliva, bastante uniforme ao longo do mesmo. São tão agressivos quanto os primos maiores.

Tucunaré Papoca (Cichla Monoculus) (Photo J.K.)
Cichla Monoculus, Tucunaré Papoca, encontrado na região sul da Amazônia, raramente excedem 5lbs, mas atacam agressivamente assim como as outras espécies de tucunarés.