Espécies do rio Amazonas
Nome popular “Sardinhão”.
Nome Cientifíco: Pellona castelnaeana.
Distribuição Geográfica: Encontrado na bacia amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata e Pantanal.
Habitat: O Apapá é um peixe pelágico (habita na superfície ou meia água), como rios, lagos e florestas alagadas.
Alimentação: É peixe um carnívoro, também se alimenta de insetos e pequenos peixes.
Reprodução: O Apapá reproduz através da desova.
Distribuição Geográfica:
Bacia Amazônica. Introduzido nos anos 60 e 70 nas barragens do nordeste e sudeste do Brasil.
Descrição:
Corpo de forma cilíndrica, largas e imbricadas escamas, e cor quase negra no dorso e avermelhada escura pelos flancos. A intensidade das suas cores entretanto varia, em função do tipo de águas em que o peixe se encontra. Em águas mais lodosas, as cores tendem mais para o escuro, enquanto que em águas claras ficam mais pálidas. E já nas barrentas ficam mais avermelhadas. De olhos amarelados e de pupila azulada, um tanto salientes, mexem-se continuamente, como se o peixe de modo curioso estivesse observando tudo que em sua volta passa. A sua desenvolvida língua tem um osso na parte interna, acompanhando o seu formato chato e arqueado, e recoberto de conezinhos esmaltados e resistentes.
Distribuição Geográfica:
Peixe de escamas; corpo muito alongado e comprimido; boca enorme; língua óssea e áspera, como a do pirarucu; barbilhões na ponta do queixo; escamas grandes; coloração branca, mas as escamas ficam avermelhadas na época da desova. Alcança cerca de 1m de comprimento total e mais de 5,5kg. No rio Negro também ocorre uma outra espécie o ferreira de coloração mais escura.
Ecologia:
O aruanã vive na beira dos lagos, ao longo dos igapós ou dos capins aquáticos, sempre à espreita de insetos (principalmente besouros) e aranhas que caem na água. É provavelmente o maior peixe do mundo cuja dieta é constituída principalmente por insetos e aranhas. Nada logo abaixo da superfície com os barbilhões projetados para a frente, mas a função dos barbilhões ainda é desconhecida. Em águas pouco oxigenadas, os barbilhões podem ser utilizados para conseguir oxigênio na superfície da água. O aspecto mais característico do comportamento alimentar do aruanã é a habilidade de saltar fora da água e apanhar as presas ainda nos troncos, galhos e cipós. Um indivíduo adulto pode saltar mais de 1 metro fora d’água. A espécie se reproduz durante a enchente, e os machos guardam os ovos e larvas na boca (os barbilhões também servem para guiar as larvas até à boca do macho quando saem para se alimentar). Os alevinos alcançam alto valor comercial como peixe ornamental.
Distribuição Geográfica:
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.
Descrição:
Peixes de escamas; corpo alongado e roliço; boca pontuda e bastante dura, o que dificulta a fisgada; nadadeira dorsal localizada na metade posterior do corpo. O padrão de coloração varia de espécie para espécie, sendo que B. ocellata apresenta uma mancha na base da nadadeira caudal. Os maiores exemplares podem atingir cerca de 1m de comprimento total e 6kg de peso.
Ecologia:
Peixes pelágicos, superfície e meia água, encontrados em áreas de correnteza ao longo da beira dos rios, boca de igarapés e nos lagos. Não formam grandes cardumes e não fazem migrações de desova. B. ocellata é uma espécie piscívora e extremamente voraz. É altamente esportiva, pois salta muitas vezes fora d’água antes de se entregar, mas não tem importância comercial.
Nome Comum: Cachara, Surubim, Pintado ou Caparari
Nome Científico: Pseudoplaystoma fasciatum.
Família: Pimelodidae.
O Cachara, Surubim, Pintado ou Caparari (Pseudoplaystoma fasciatum) é encontrado em Bacias Amazônicas, Araguaia-Tocantins, do Prata (incluindo Pantanal) e São Francisco.
Estas espécies vivem em vários tipos de hábitats, como, matas inundadas, lagos, canal dos rios, praias e ilhas de plantas (matupás).
São espécies piscívoras e realizam migrações de desova rio acima durante a seca ou início das chuvas. Todas as espécies são importantes na pesca comercial e esportiva.
Classificação / Nomes
Actinopterygii > Perciformes > Cichlidae (Cichlids) > Cichlinae
Tamanho
Max Tamanho : 24.0 cm.
Meio Ambiente
Água doce.
Clima
Tropical; 25°C – 30°C
Distribuição
O grupo integra 113 espécies, nativas dos rios e ribeiros da América do Sul.
Family: Acestrorhynchidae
Genus: Acestrorhynchus
Size / Weight / Age
They range from 35 to 400 mm in length
Distribution
Acestrorhynchus (“needle jaw”) is a genus of 14 species of characiform fish found only in fresh water in South America, the sole genus in the family Acestrorhynchidae. Their greatest diversity is in the Orinoco and Amazon basins. They are found in a variety of habitats, but primarily live in lakes, lagoons and areas near shore. The smallest species of this fish are especially found in small streams (igarapés) of the Amazon basin
These fish have elongated pike-like bodies and large conical teeth, adapted for predation on other types of fish. They are sometimes referred to as freshwater barracudas in the aquarium trade, although the name is used to refer to other characins, as well.
Common names are: cachorinho, cachorro, pez cachorro, pez zorro, pike characin, freshwater barracuda and dientudo
Distribution
Widely-distributed in the Amazon region and has been recorded in Colombia, Venezuela, Bolivia, Ecuador, Peru, Brazil, French Guiana, Paraguay, Uruguay and Argentina. Across this range it has been collected from numerous river systems, including the Ucayali, Solimões, Amazonas, Negro, Madeira, Tapajós, Tocantins, Orinoco, Approuague, and Oyapock. Feral populations also exist in several countries, including Singapore and the USA.
Habitat
Most often found in the shallows of slow-moving or still waters in forested areas. It appears to favour silt-laden white water habitats, where it is typically associated with submerged tree roots or under cover of marginal vegetation.
Maximum Standard Length: 250 – 350 mm.
Diet
This species is a generalised omnivore, feeding on a range of items including smaller fish, insects, crustaceans, zooplankton and various types of both terrestrial and aquatic vegetation in the wild, although meatier foods appear to be the preferred option with fruit and other plant material being taken when prey is scarce.
This species is also referred to as: ‘velvet cichlid’, ‘red oscar’, ‘tiger oscar’, or ‘marble cichlid’.
Distribuição Geográfica:
Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins. Existem quatro espécies de Hydrolycus descritas: H. scomberoides ocorre no rio Amazonas e tributários do rio Tapajós; H. wallacei ocorre no rio Negro e na parte superior da bacia do rio Orinoco; H. armatus e H. tatauaia ocorrem na bacia amazônica, bacias dos rios Tocantins e Capim, rio Essequibo (Guiana) e bacia do rio Orinoco.
Descrição:
Peixe com escamas diminutas; corpo alto e comprimido. A boca é oblíqua com uma fileira de dentes e um par de presas na mandíbula. As presas são tão grandes que a maxila superior possui dois buracos para acomodá-los quando a boca está fechada. Nadadeiras peitorais grandes. Coloração prata uniforme com uma mancha preta alongada atrás do opérculo. As maiores espécies são H. armatus e H. tatauaia que podem alcançar mais de 1m de comprimento total.
Ecologia;
Peixe de meia água, ocorrendo em canais e praias de rios, lagos e na mata inundada. Em corredeiras e cachoeiras, é facilmente encontrada nos “remansos” destas. Espécie piscívora que ataca presas relativamente grandes, às vezes atingindo cerca de 40-50% do comprimento total do predador. Atinge a primeira maturação com cerca de 27cm de comprimento e a reprodução ocorre de novembro a abril. Realiza migração reprodutiva a grandes distâncias rio acima. Não é importante comercialmente.
Nome popular: O peixe de água doce chamado Piraíba é conhecido popularmente como Filhote.
Nome científico: Brachyplatystoma filamentosum.
Distribuição geográfica: Sua espécie é distribuída nas Bacias Amazônica e Tocantins-Araguaia.
Habitat: O Piraíba habita calhas profundas dos grandes rios.
Alimentação: É um peixe carnívoro, com tendências piscívoras, capturando outros peixes.
Reprodução: Piracema. É capaz de migrar 4 mil quilômetros para encontrar o local ideal para lançar seus ovos.
Ecologia:
O Piraíba é o maior peixe de couro da Bacia Amazônica, podendo alcançar 3 m de comprimento e 150 Kg de peso.. Possui corpo roliço, cabeça deprimida, com os olhos pequenos e situados no seu topo. Seus barbilhões maxilares são roliços e muito longos, cerca de duas vezes o tamanho do corpo, nos jovens, e cerca de 2/3 do corpo, no adulto. Os jovens apresentam o corpo de coloração clara, com várias máculas escuras e arredondadas na sua porção terminal superior, as quais desaparecem à medida que o peixe cresce. Nos adultos, a coloração é cinza-escura-amarronzada, no dorso, e clara, no ventre. Sua carne não é apreciada, pois muitos acreditam que faz mal e transmite doenças.
Distribuição Geográfica:
Bacias Amazônica, Orinoco, Araguaia-Tocantins, e no nordeste e sudeste do Brasil, onde foi introduzida.
Climate / Range
Tropical; 23°C – 27°C
Descrição:
Peixe de escamas; corpo romboide e um pouco comprimido; mandíbula saliente e dentes afiados. A coloração é uniforme, variando do cinza ao preto nos indivíduos adultos; os jovens são mais claros com manchas escuras. Alcança 40cm de comprimento e é a maior piranha da Amazônia.
Ecologia:
A piranha preta ocorre em rios de águas claras e pretas e os indivíduos são solitários. Espécie carnívora, alimenta-se de peixes e invertebrados.
Equipamentos:
Equipamento do tipo médio; linhas de 14, 17 e 20 lb.;e, anzóis de n° 3/0 a 6/0.
The Redtail Catfish is one of the most colorful of the large catfishes found in the Amazon and Orinoco basins.
CNome comum:
Pirarara.
Nome científico:
Phractocephalus hemiliopterus.
Ordem:
Siluriformes.
Família
Pimelodidae.
A Pirarara é encontrada em Bacias Amazônicas e Araguaia-Tocantins.Ocorre no canal do rios, várzeas e igapós, inclusive nos tributários de águas pretas e claras, alcançando as cabeceiras e parte do estuário do Amazonas.
O tamanho da cabeça da pirarara chama a atenção pelo tamanho, além de ser muito dura.Pode chegar até 1,50 m de comprimento e pesar mais de 50 quilos. Alimentam-se de peixes, frutos e carangueijos.
Distribuição Geográfica:
ABacia Amazônica.
Descrição:
Peixe de escamas; corpo romboidal; nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 90cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45kg. Hoje, por causa da sobrepesca, praticamente não existem indivíduos desse porte.
Ecologia:
Espécie migradora, realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos/sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Nessa época, não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia. Uma das espécies comerciais mais importantes da Amazônia central.
Distribuição Geográfica:
América do sul: Bacia Amazônica, Bacia do Orinoco, e rios costeiros da Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
Descrição:
Peixe de escamas; corpo cilíndrico. Pode atingir 20kg e mais de 1m de comprimento total, mas exemplares desse porte são difíceis de encontrar. A coloração é quase negra no dorso, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado. Possui a língua lisa, sem dentículos.
Ecologia:
Espécie piscívora, muito voraz. Vive na margem dos rios e de lagos/lagoas em áreas rasas com vegetação e galhos.
O Tucunaré pertence ao grupo Cichlids. Esse é o grupo de peixes mais evoluído do mundo. Ao redor do globo nós encontramos centenas de espécies que representam os mais diversos grupos de peixes dos rios e oceanos. O tucunaré evoluiu no grupo dos mais eficientes predadores do grupo Cichlids. Sua ferocidade, sua força, sua velocidade, e seu notável tamanho o permite predominar sobre quase todas as outras espécies. Sua boca enorme pode surpreendentemente engolir grandes presas, tornando qualquer outro peixe menor do que ele um bom candidato para o jantar, é como se fosse um robalo com esteroides. Quinze diferentes espécies já foram catalogadas na bacia amazônica.
Cichla temensis, (Tucunaré açu – Português / Pavão azul – Espanhol), muito sensível à temperaturas e por isso estão restritos no trópico equatorial da bacia amazônica. Pescadores já embarcaram troféus de 29lbs dessa espécie. O maior tucunaré já registrado pela IGFA foi nessa região. Eles chegam até 71cm de comprimento.
Tem cores brilhantes e é chamado de “Açu” no Brasil ou “3-bar” nos EUA. Eles se tornam mais pesados e mais “quadrados” devido às alterações pré-desova, com as gônadas amadurecidas.
Na forma de “Paca”, C. Temensis exibe um padrão de cor mais escuro e uma forma mais hidrodinâmica.
A identificação do Cichla Temensis é mais complexa por conta da variabilidade morfológica. Os espécimes são encontrados em duas fases de cor e padrão muito distintas, com uma série de estágios intermediários correspondentes ao seu grau de preparação reprodutiva. O processo de transformação é gradual – as barras escurecem, as cores clareiam e as manchas brancas desaparecem. A Metamorfose Paca tem pontos brancos ou amarelos dispostas em quatro linhas longitudinais distintas. Ambas as formas têm 3 barras escuras distintas ao longo dos lados do corpo e uma listra preta distinta ou marcações salpicadas do olho até o final do osso opercular, sem ocelos nas partes laterais ou na base da segunda dorsal
Cichla Orinocensis, Tucunaré Borboleta. A espécie ocorre naturalmente nos afluentes dos Rios Negro, Branco e Orinoco e chega a medir até 16 libras.
Esses tucunarés são têm 3 ocelos distintos nas laterais do corpo no lugar das barras verticais de outras espécies; corpo coberto de amarelo dourado brilhante para verde oliva, bastante uniforme ao longo do mesmo. São tão agressivos quanto os primos maiores.
Cichla Monoculus, Tucunaré Papoca, encontrado na região sul da Amazônia, raramente excedem 5lbs, mas atacam agressivamente assim como as outras espécies de tucunarés.